Cantores famosos são conhecidos também pela sua excentricidade. E ela fica evidente na hora em que vão se apresentar em algum show e fazem exigências um tanto exóticas.
Eu estava lendo há pouco sobre o cantor e dançarino norte-americano pop Ne-Yo, que irá se apresentar no Brasil em agosto. Em cada camarim das cidades em que se apresentar, ele exigiu 80 toalhas de banho brancas, 20 toalhas de rosto pretas, três espelhos de corpo inteiro e velas perfumadas de baunilha, canela ou pepino. Haja toalha.
Não é só ele que tem costumes um tanto exóticos. O ex-beatle Paul MacCartney é conhecido por exigir nos camarins um cardápio vegetariano. Até aí, nada demais. O que chama a atenção é que o ambiente precisa ser decorado com 19 plantas, com cerca de 1,8 metro de altura cada uma, e mais quatro com tamanho aproximado de 1,2 metro. Isso no camarim. Se fosse no palco, daria até para entender.
Os Rolling Stones são de uma vertente bem diversa da de MacCartney. Eles gostam de diversão antes dos shows. Entre os seus pedidos aparecem mesa de bilhar, televisões com canais que exibam jogos de críquete e molho os mais variados e exóticos para acompanhar as refeições.
Já Frank Sinatra fazia a linha hipocondríaca. Exigia durante as viagens e nos shows a presença de bons otorrinolaringologistas, para atendê-lo ao primeiro sinal de que sua voz pudesse falhar. Ainda mais ele que era conhecido como “A Voz”.
Madonna exige muitos sanitários nos camarins. Ela não se senta no mesmo mais de uma vez. O estoque tem que ser grande o suficiente para atendê-la nas emergências.
A cantora Mariah Carey não fica atrás nas excentricidades. No seu camarim, precisa ter dois purificadores de ar, uma caixa de biscoitos, serviço de chá para oito pessoas, mel da marca Honey Bear, espaço especial para o seus cães e, o mais exótico, uma pessoa responsável por tirar de sua vista os chicletes mastigados que ela deposita em embalagens especiais. Aí já é demais.
A lista é bem longa. No mundo cheio de glamour do show business, há espaço para as manias mais fora de propósito. Quer dizer, para eles fazem todo sentido. Quem não é famoso também possui idiossincrasias que causariam espanto e risadas se fossem relatadas.
É claro que a fama aguça esse lado estranho do ser humano. E como essas pessoas vivem cercadas de um séquito disposto a fazer as suas vontades, usam e abusam do direito de ser diferentes, e demonstram isso nos camarins, e nos palcos mostram que têm talento para arrebanhar milhares de fãs, que lotam os shows e necessitam dessas excentricidades, que ajudam a alimentar o mito.
Em um mundo que cultua os padrões, fugir deles atrai principalmente os jovens, que querem novidade, mas, muitas vezes, sem perceber, se voltam tanto para o excêntrico que o mesmo também se torna uma repetição.
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Coisas de todo ano :NATAL!!!
Há 4 horas
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